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Bolsonaro faz piada em meio a mortos. Caso é psiquiátrico!

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Ontem, terça-feira (19), exatamente 1.179 brasileiros entraram para a estatística de mortos pelo Coronavírus. Recorde de mortes diárias. Cenário trágico e não existem palavras que consolem as famílias. No total já são quase 18mil mortos no país.

Não se viu uma nota vinda do ministério da saúde sobre o triste número registrado ontem. Apenas um pronunciamento falando de valores repassados pelo governo. Continuamos sem um ministro da saúde e com apenas um tapa buraco no cargo.

Do presidente não podemos esperar nem uma nota, nem comentários de pezares. Pelo contrário, ele fez uma live e seguiu sua saga rumo ao genocídio e a Cloroquina.

Durante a live, o presidente Jair Bolsonaro não lamentou as mais de mil mortes e ainda fez piada. Disse que iria liberar o uso da Cloroquina e usou das seguintes palavras para fazer piada:

” Toma quem quiser. Quem não quiser, não toma. A direita toma Cloroquina e a esquerda toma Tubaína. (risos)”

Jair Messias Bolsonaro, presidente da República
Bolsonaro faz piada em meio a mortos. Caso é psiquiátrico!
Imagem retirada da entrevista via video chamada ao blog do Magno

Não tenho palavras para descrever tamanha pequeneza, tamanha negligência e desprezo que Bolsonaro tem com a população. Ele faz piada. Se orgulha das mortes, é um caso psiquiátrico. Sociopatia.

A politização que o presidente e seu gabinete do ódio promovem com todas as questões que envolvem a Pandemia só tem um interesse, criar o Pandemônio. Ao criar e espalhar fakenews, disseminar Informações soltas, desconexas e utilizar do isolamento social como posição política contrária ao seu projeto de governo, Bolsonaro se mantém nesse viés sociopata. Com apoio dos fanáticos que o seguem e que vão ao delírio a cada palavra asquerosa que diz, o presidente segue empurrando o país ao abismo.

Pandemônio: associação de pessoas para praticar o mal ou promover desordens e balbúrdias. Confusão, alvoroço e baderna.

O que nós vemos é um governo desarmônico, autoritário, agressivo e sem nenhum decoro, que se utiliza da deficiência intelectual de seus 30% de apoiadores para inflamar a sociedade e dar voz aos fanáticos. Tudo para manter seu apoio popular. Qualquer um que pense e tenha uma visão ampla de mundo pula fora desse Governo, sem nem pensar duas vezes. Mandetta, Nelson Teich e Sérgio Moro são exemplos.

Bolsonaro precisa de um antagonista, de uma crise e uma polarização para sobreviver diante seu público e para alvoroçar sua claque. Ele se alimenta das insanidades da sociedade e torna seu governo quase que uma ceita.

Renan Aversani

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