Pandemia no país se agrava com velocidade de disseminação da Covid-19
Com o último balanço divulgado pelo ministério da saúde nesta quinta feira (30), além do número de mortes agora também ultrapassamos a China em número de infectados.
Nas últimas 24 horas, o Brasil confirmou 7.218 novos casos do coronavírus, totalizando 85.380 diagnósticos, contra 84.373 casos em solo chinês.
Também foram confirmadas nas últimas 24h, 435 mortes elevando o total de vítimas fatais no país para 5.901. Tristes dados que demonstram a velocidade de disseminação com que o vírus se espalha, gerando colapsos em diversos hospitais do país que já não conseguem mais receber novos pacientes e entram no difícil dilema da escolha de Sofia, como já explicado em postagem anterior.
Desmembrando os numeros pelos estados que mais estão sofrendo, o estado de São Paulo concentra o maior número de casos (28.698 casos e 2.375 mortes), seguido por:
PUBLICIDADE
- Rio de Janeiro (9.453 casos e 854 mortes);
- Ceará (7.606 casos e 482 mortes);
- Pernambuco (6.876 casos e 565 mortes)
- Amazonas (5.254 casos e 425 mortes).
O ministro da saúde, Nelson Teich afirmou em seu ultimo pronunciamento, quinta-feira (30), que a estratégia não irá mudar e ninguém está pensando em afrouxamento do isolamento social, única arma existente contra a doença: “Só estamos criando um plano e uma diretriz”
Um estudo divulgado pelo Imperial College London, universidade inglesa demonstrou que o Brasil tem a maior taxa de contágio do mundo da Covid-19 e que mortes podem chegar na casa de mil diárias. Cenário catastrófico caso venha a acontecer.
Teich reconheceu que essa taxa diária de mortes no país pode se concretizar:
“A gente está hoje perto de 500 mortes, 435. O número de 1.000, se a gente estiver em um crescimento significativo, é um número que é possível acontecer”, mas disse que é preciso analisar diariamente os dados para tomar as decisões cabíveis.
O que diz o presidente?
Bolsonaro, após tratar com um “e daí?” o recorde de mortes no país, ontem em live semanal para seus poucos, mas fanáticos e lunáticos seguidores, chama de “inútil” medidas tomadas por estados.

Agora, eu mero jornalista que vos fala, os pergunto: Fazendo um isolamento social, levando em consideração as dificuldades e peculiaridades do Brasil, esse número já é alto, imagine se nenhuma política de isolamento fosse tomada como defende o já perdido presidente? Estaríamos vivendo algo inimaginável e que traria danos severos a uma futura recuperação econômica e social. O cenário seria irrecuperável.
Um país quebrado economicamente, socialmente e com uma crise sanitária sem tamanho seria o Brasil do Messias no pós Pandemia.
No Brasil é cada um por si. E quem puder, fique em casa!
PUBLICIDADE
Renan Aversani
PUBLICIDADE