Polícia Federal prende Sara Winter e mais cinco em investigação sobre atos antidemocráticos
A ativista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter e mais cinco lideres do grupo “300 do Brasil” foram presos pela Polícia Federal, na manhã dessa segunda-feira (15), em meio a inquérito sobre as manifestações antidemocráticas, das quais o grupo participa constantemente.
A investigação tem como pano de fundo atos realizados no dia 19 de abril em todo o país e que tinham entre os manifestantes defensores do fechamento do Congresso, do STF e da reedição do AI-5, o ato institucional que endureceu o regime militar, todos crimes que se enquadram na Lei de Segurança Nacional.
De acordo com o Ministério Público Federal, há ainda indícios de que a organização seja financiada em suas ações. Dentre os alvos deste inquérito há deputados federais, o que justifica a competência do STF para a apuração. O próprio presidente Jair Bolsonaro discursou em um dos protestos, em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília. Ele, no entanto, não está entre os alvos definidos pela Procuradoria Geral da República (PGR).

imagem: reprodução da internet
Com integrantes armados, o grupo, que tem Sara Winter, ex-militante do Femen, como principal porta-voz, se intitula uma “organização de direita” e ganhou projeção nacional ao acampar na Esplanada dos Ministérios em Brasília em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e pedir o fechamento do Congresso Nacional e a saída de ministros do STF (Supremo Tribunal Federal).
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No dia 31 de maio, Sara comandou uma manifestação de cunho neonazista em frente ao STF. Mas o ato mais recente foi neste último sábado (13), quando alguns integrantes deste grupo lançaram fogos de artifícios contra o prédio do STF, em Brasília.
A advogada de Sara, disse que sua cliente “está supertranquila”. “Como defesa, vamos impetrar um habeas corpus. Vamos lutar de todas formas porque estamos vendo que isso é uma prisão política”, afirmou.
Ela e outros integrantes de movimento bolsonarista são suspeitos de crime contra a Lei de Segurança Nacional. O mandado de prisão foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes.
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fonte: Uol Notícias , G1 – portal de notícias e CNN Brasil
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