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Pix, o novo meio de pagamentos instantâneos

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Pix é o novo meio de pagamentos instantâneos que o Banco Central lançou nesta segunda (5). o Pix possibilitará fazer transferências e pagamentos de forma rápida, sem esperar dias para que o pagamento seja concluído. A promessa é de que as transações sejam completadas em até dez segundos.

Pix, trata-se de um novo meio de pagamentos lançado pelo Banco Central do Brasil com o intuito de baratear o custo das operações de pagamentos e transferências bancárias.

Este é um novo meio de pagamentos que facilitará a transferência de valores entre pessoas, o pagamento de contas e até recolhimento de impostos e taxas de serviços, entre outras possibilidades.

Além de poder transferir dinheiro para outras pessoas, será possível também fazer pagamentos a estabelecimentos usando o Pix, por exemplo. 

A grande diferença é a rapidez e a disponibilidade deste meio de pagamento: enquanto hoje existem restrições de dias, horários e quantias para enviar quantias através de TED e DOC e realizar pagamentos de contas, o Pix permitirá que elas sejam realizadas a qualquer dia e horário.

Outra vantagem é que com o Pix, as transações bancárias serão barateadas. Hoje existem instituições que cobram até R$20,00 para realizar um TED, por exemplo. Com a implementação do sistema Pix, essas transações para usuários pessoa física, serão totalmente gratuitas. Para as instituições financeiras que oferecem o Pix, o custo é de R$ 0,01 a cada 10 transações.

Como funciona hoje, sem o pix?

Hoje, quem precisa realizar transações bancárias tem algumas opções e possibilidades, são elas:

  • TED (Transferência Eletrônica Disponível): o dinheiro enviado a outra instituição será creditado na conta de destino até as 17 horas daquele mesmo dia; não existe valor mínimo a ser transferido e valores superiores a R$ 5 mil podem ser enviados; 
  • DOC (Documento de Ordem de Crédito): o dinheiro cai na conta de destino no dia seguinte, mas pode levar mais de um dia útil caso a transferência seja feita apos as 22h; além disso, o valor máximo que pode ser transferido por DOC é de R$ 4.999,99.
  • TED e DOC funcionam somente em dias úteis. Transferências feitas em finais de semana ou feriados nacionais, portanto, são completadas somente no dia útil seguinte, podendo levar dias para ser finalizada.
  • Em relação à pagamentos, eles podem ser feitos por boletos ou, presencialmente, usando o cartão de débito. No caso do boleto, também existem restrições de dias e de usos para fazer o pagamento. Além de existe um custo para quem emite um boleto bancário. 

O que muda com o pix?

Com o anúncio do Banco Central nesta segunda (05), mais de 600 instituições estão aptas a fazer o cadastro.

O Pix funcionará 24 horas por dia, 7 dias da semana, em todos os dias do ano. Além disso, as transações serão realizadas em segundos, praticamente em tempo real.

Pix
 Foto: Editoria de Arte / G1

As transações acontecerão de maneira simples: o dinheiro sai de uma conta e vai diretamente para a conta de quem receberá os valores. O Pix funcionará para transferências entre bancos distintos como são hoje as transferências entre contas do mesmo banco, de forma instantânea, a qualquer momento e de forma gratuita.

A “chave Pix” funcionará como a identificação do usuário dentro do sistema de pagamentos e transferências instantâneas. Hoje, para realizar um TED, por exemplo, são exigidos dados como agência, conta, CPF e nome do beneficiário, certo?

O Pix exigirá apenas uma das seguintes informações: CPF ou CNPJ, e-mail, número de celular ou chave aleatória alfanumérica.

Essas transações, segundo o BC, poderão ser feitas:

  • Entre pessoas;
  • Entre pessoas e estabelecimentos comerciais;
  • Entre estabelecimentos;
  • Para entes governamentais, no caso de impostos e taxas.

Para usar o Pix, será necessário que tanto o pagador, quanto o recebedor tenham uma conta em banco, instituição de pagamento ou fintech. Não necessariamente essa conta precisa ser corrente.

A utilização do novo meio de pagamento instantâneo será obrigatoriamente gratuito para pessoas físicas, mas empresas poderão ser cobradas.

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