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Pandemia da insanidade, reveladora.

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Muitos fatores históricos podem nos levar a nos esconder de nós mesmos, é preciso ter a coragem de nos desarmarmos. E uma coisa que aprendemos nessa Pandemia é o quanto é difícil suportar nossos pensamentos e nossas ansiedades e as verdades da sociedade em meio ao isolamento.

Isolado fisicamente, mas não desinformado, sigo combativo. Escrevo para vocês, caros leitores, e garanto que grande parte de vocês sentem-se representados pelos textos deste singelo blog. É o feedback que recebo que chancela minhas palavras aqui ditas. Obrigado.

Mas além dessa batalha diária contra a Pandemia e as peculiaridades pessoais, vejo também uma insanidade coletiva. Pessoas que negam fatos, negam mortes, negam milhares de doentes e a vida alheia para apoiar cegamente alguém que representa uma ideologia autoritária e pobre de raciocínio, percepção de possibilidades, dados e realidade, com traços de ódio. Meu medo é que esse tipo de liderança represente fidedignamente a sociedade. Aí seria uma cruzada.

“A escuridão não pode expulsar a escuridão; apenas a luz pode fazer isso. O ódio não pode expulsar ódio; só o amor pode fazer isso”. (Martin Luther King Jr)

De certa forma, o mundo ficou louco.

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Podemos sair dessa epidemia um pouco mais fortes? Quero ser otimista e pensar que podemos. Com um pouco mais de clareza sobre quais são nossas prioridades e quais coisas infundadas podemos parar de fazer e dar prioridade.

Priorizar os bens materiais no lugar da vida, negar a ciência por achismos infundados, contrariar e ter medo da verdade não nos levarão a lugar nenhum. A humanidade se perde quando banaliza mortes.

“Quanto mais humanos, tanto mais divinos”.

Santo Agostinho

Não posso deixar de falar da nossa realidade, a brasileira.

O Brasil navega rumo ao precipício. As demonstrações vindas do presidente que a cada dia demonstra uma característica sociopata não podem continuar. Ele joga vidas e histórias em valas comuns por uma obsessão pelo poder.

Pandemia da insanidade, reveladora.
📷Pedro Borges/ Tv Globo

Caso nada seja feito pelos órgãos competentes, a respeito dos inúmeros atos e o autoritarismo vindo do Presidente. Poderemos repetir nosso passado não tão longínquo assim.

Diversas são as denúncias e as investigações que borbulham contra o presidente e seus familiares, uma verdadeira familícia. Os órgãos devem permanecer independentes para irem a fundo nas investigações e para tal devem ter autonomia. Infelizmente, temos na Procuradoria Geral da República um possível engavetador, amigo íntimo do presidente.

As entidades democráticas precisam ficar de olhos bem abertos, e agirem contra os atos genocidas de Bolsonaro.

Para nós que não podemos controlar os fenômenos que fogem (de certa forma) de nosso alcance, precisamos nos cuidar psicologicamente para lutar da maneira que podemos: informando, difundindo educação, ampliando raciocínios, mas jamais nos calar.

“The ultimate tragedy is not the oppression and cruelty by the bad people but the silence over that by the good people.”
(Martin Luther King Jr)

Tradução: A maior tragédia não é a opressão e a crueldade das pessoas más, mas o silencio das boas.

Renan Aversani

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1 comentário
  1. Emilly Xavier Diz

    Parabéns pelo trabalho, pelas denúncias, por dar voz para o nosso posicionamento. Talvez assim, possamos mudar algo, isso nos dá esperança. O seu trabalho nos da esperança.

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