PIBINHO! Brasil sofre as consequências de um governo que brincou com o falso dilema de proteger vidas ou economia para justificar seu descaso. Não salvou nenhum: o PIB recuou e mais de 580 mil morreram por covid.
O PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro registrou queda de 0,1% no segundo trimestre, em relação ao primeiro, divulgou há pouco o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) — que considera a pequena variação negativa uma estabilidade.
A economia em V de Guedes é uma piada pronta e uma piada sem graça para o brasileiro.

Para o ano que vem, que será ano eleitoral, a perspectiva dos economistas é pouco animadora. O cenário atual de inflação, descontrole das contas públicas, crises políticas, crise energética e desvalorização da moeda brasileira são alguns dos fatores que explicam a falta de perspectiva de melhora.
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A inflação em alta deve levar o Banco Central a subir ainda mais os juros, com efeito negativo sobre investimentos e consumo. Além disso, o aumento de preços diminui o poder de compra das famílias, o que também prejudica a atividade econômica.
O descontrole das contas públicas e a volatilidade gerada pela corrida eleitoral devem piorar as condições financeiras — como são chamadas no jargão econômico o desempenho de indicadores como juros futuros, risco-país, câmbio e bolsa de valores, uma espécie de “termômetro” das expectativas dos agentes do mercado financeiro quanto ao desempenho futuro da economia — o que também tende a prejudicar as condições de investimento.
Somam-se a esse quadro uma crise hídrica e elétrica sem precedentes – agravada pela falta de planejamento – além de um mundo que deve crescer menos em 2022, consumindo assim menos commodities brasileiras como minério de ferro e produtos agrícolas.
A crise energética pode piorar o cenário do país ainda esse ano, porque afeta a indústria, transporte, e gera restrição à agricultura.
Com os péssimos caminhos trilhados até aqui, caminhos escolhidos pelo governo, o diagnóstico dos economistas é unânime: vem aí mais um ano de ‘pibinho’ e isso tende a impactar a decisão dos eleitores em outubro de 2022.
Com a inflação em alta e a desvalorização do real frente as moedas estrangeiras, o Banco central tem previsão de alta na taxa Selic, que hoje se encontra em 5,25%. Economistas acreditam que taxa pode chegar aos 8%, o que aumenta os níveis de juros no país diminuindo ainda mais o crédito familiar e empresarial, estagnando o consumo e a produção.
Soma-se a isso a dificuldade das famílias em manter os níveis de consumo, um desemprego recorde que atinge 14 milhões de brasileiros, crise energética, inflação elevada e níveis sociais em decadência. Produtos essenciais com preços exorbitantes e renda familiar derretida pela inflação, gera fome e exclusão social.
Alem de todos fatores já citados, as contas públicas em desordem, a instabilidade política e as constantes ameaças à democracia no país elevam o risco-país, uma medida da desconfiança dos investidores em relação ao Brasil.
O brasileiro já se encontra em dificuldades, sufocado por um governo tresloucado, isolado e sem rumo, o Brasil é “conduzido” por alguém que não tem condições de administrar sequer um condomínio, quem dirá um país. O presidente só pensa naquilo – eleições – e quer a crise e o confronto, pois é nele que seus apoiadores se apegam.
O brasileiro paga muito caro para manter essa aberração e as coisas podem piorar.
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