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Moradia compartilhada vem transformando o setor imobiliário

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Moradia compartilhada revoluciona o setor imobiliário.

Hoje em dia, muito se fala em novas formas de economia, especialmente a economia compartilhada. Por ela, as pessoas podem suportar custos por meio da convivência comunitária e ações de sustentabilidade como forma de apoio financeiro, psicológico e humano – algo que contribui com a divisão de custos e apoio emocional para buscar um local para trabalhar (os já conhecidos espaços co-working) e também para morar (por meio de casas e apartamentos co-living).

De uma maneira geral, na economia compartilhada, o custo de aquisição de bens ou serviços não é pago apenas por um único indivíduo, mas é dividido em um grupo maior por meio de aluguel ou troca de serviços. E a economia compartilhada está transformando nossa forma de nos relacionar com o aspecto de moradia, especialmente o modo como a próxima geração de inovações de economia compartilhada pode funcionar e vem sendo uma tendência no mercado.

Por essa razão, confira neste post algumas das principais questões relacionadas ao modo como a moradia compartilhada vem transformando o setor imobiliário com base em outras situações que já deram certo no campo de divisão de espaços para trabalhar e produzir conhecimento, e que agora promete ser uma grande tendência para habitação, especialmente focada na redução de custos e  possibilidade de (especialmente) jovens viverem em locais com acesso à tecnologia e bens de consumo de alto valor, sem gastar muito por isso!

Co-viver em moradia compartilhada: tendência atual

No final de 2019, a criação de espaços de vida colaborativos (um exemplo perfeito de consumo colaborativo) tem impactado decisivamente pessoas com perfil criativo que vivem em espaços urbanos e a geração dos millennials que busca por um apartamento para alugar. Esse conceito está transformando nosso modo de viver em casas que são ambientes sociais selecionados para facilitar o compartilhamento de espaços, conexões e voltadas a relacionamentos significativos – além de dividir custos.

E cada vez mais no mundo todo, propostas de economia compartilhada têm se apresentado como uma tendência em novos projetos de construção civil. Eles surgem com a propostas de tornar a compra e o aluguel de casas mais eficientes, por exemplo, encontrando um locatário para um segundo quarto para apoiar os compradores de casas ou mesmo fortalecer o aluguel para empresários de espaços voltados à moradias compartilhadas.

Esse tipo de modelo de moradia contribui para divisão de despesas e facilita o compartilhamento de contas, gerando alívio para o fluxo de receita para se viver em apartamentos e casas que sejam compartilhados de forma eficiente.

Armazenamento e hospitalidade compartilhadas também cresce no mundo

E não são apenas salas de estar, cozinhas e lavanderias que as pessoas agora podem compartilhar dentro de suas casas. Moradias eficientes agora também possuem compartilhamento de espaços de garagem que estejam fora de uso por um indivíduo seja alugado ou vendido como local para guardar seu carro ou espaço de armazenamento de curto, médio e longo prazo, mediante assinatura contratual.

Outro exemplo de divisão de espaços que ganhou bastante espaço nos últimos anos é o exemplo de aluguel de quartos ou casas de curta duração, por meio de plataformas de hospitalidade como por exemplo o Airbnb – que trouxe uma grande revolução na área de hotelaria.

De uma maneira geral, o Airbnb é uma plataforma de economia compartilhada de bastante destaque no setor imobiliário. Operando em mais de 57.000 cidades em 192 países no mundo todo, sendo que seu principal apelo é a proposta clássica de se receber usuários potenciais em uma forma de hospitalidade de curta duração; uma fonte de abastecimento diversificada, amplamente distribuída e heterogênea (quartos); nenhum mecanismo eficiente dominante para reunir oferta e demanda; ganhos financeiros potenciais do lado da demanda, do lado da oferta e de um intermediário; e, finalmente, escalabilidade.

Compartilhamentos vem transformando vários setores

Certamente,  para que negócios de economia compartilhada sejam eficientes, eles precisam de liquidez – ou seja, muito tráfego. Pequenas fatias da receita de suprimentos podem ser obtidas pelo intermediário, pois o volume potencial é muito grande. Assim como no mercado de escritórios, os operadores históricos do setor de hospitalidade estão começando a seguir os passos das empresas líderes de mercado, como é o caso do aplicativo Airbnb.

Por esse e outros motivos, a diversificação é inevitável. Alugar kitnet pode ser um gesto facilmente realizado por meio de aplicativos e as pessoas podem encontrar pessoas para dividir também esse tipo de espaços.

Empresas de alimentos também aderiram ao modelo compartilhado

Em outros setores, empresas também já tem adotado esse tipo de economia compartilhada. Hoje em dia, grandes empresas já têm lançado propostas de permitir que pequenas butiques e lojas independentes aluguem um único trilho de roupas dentro de uma loja existente ou controlem uma loja vazia em um contrato de curto prazo, normalmente conhecido como uma loja pop-up.

Um novo ativo de economia compartilhada que surgiu com o sucesso dos serviços de entrega em domicílio, como Uber Eats, iFood, dentre outros. À medida que a demanda por refeições preparadas em restaurantes aumentou em popularidade, o mesmo aconteceu com essas plataformas combinadas de busca, pagamento e operação logística.

Como muitos restaurantes não têm capacidade extra para lidar com essa demanda extra enquanto continuam a atender seus clientes internos, muitos começaram a terceirizar suas funções de entrega de alimentos em armazéns convertidos, trailers e residências que agora se assemelham a cozinhas industriais compartilhadas ou com processos de produção, logística e entrega diversificadas.

Um único local pode agilizar as funções de entrega de vários restaurantes, com motoristas/ciclistas/motociclistas de entrega não mais presos um único local, mas sendo um exemplo claro. A economia compartilhada depende da capacidade de identificar e explorar a capacidade ociosa e de reduzir os custos associados de busca, negociação e execução de uma transação, facilitando assim uma alocação mais eficiente do espaço não utilizado.

Gostou destas informações sobre as novas tendências em moradias compartilhadas e outros serviços que têm impactado o mercado imobiliário? Aproveite e compartilhe este post com colegas de trabalho, amigos e familiares. Afinal de contas,  quem sabe não seja exatamente este tipo de solução que algum deles está precisando para fomentar um novo negócio ou ter a possibilidade de morar em um espaço com melhores possibilidade de deslocamento e redução de custos.

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