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Em crescente número de mortos, seguimos sem ministro da saúde e sem presidente

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Em meio à crescente nos números de mortos, crise econômica e política, o presidente continua a negar os fatos e segue remando contra o Brasil. Hoje, sábado (30), o presidente pegou um helicóptero em Brasília e foi até Goiás. Encontrou apoiadores, causou aglomerações, passeou em centros comerciais. Parece até que ele está em campanha eleitoral, vive em outro mundo.

Em crescente número de mortos, seguimos sem ministro da saúde e sem presidente
Bolsonaro deixa lanchonete ao lado de apoiadores e seguranças, em Goiás — 📷 Reprodução/TV Anhanguera

Enquanto o presidente age como deputado em campanha eleitoral, seguimos sem uma proposta eficaz do Governo Federal, sem um ministro da saúde, sem política e gestão de crise unificada.

Em meio ao desastre e o pandemônio, o Governo e seus aliados estão acoados com as investigações e denúncias que surgem a cada dia contra seus membros e que chegam cada vez mais próximas ao clã Bolsonaro.

O presidente mantém sua prioridade em blindar amigos e familiares de investigações, blindar seu governo através de negociatas com o centrão e criar crises institucionais para inflamar e agravar a situação do país. Se hoje temos quase 28 mil mortos e seguimos sem saber onde iremos parar, esse desastre é  culpa da gestão de Bolsonaro. Não adianta negar isso.

Para se pensar em reabertura é necessário controlar a doença e isso é um fato, a Europa é exemplo disso.

Países que tiveram uma gestão contra a crise gerada pela Pandemia e agiram com eficácia e vigor, hoje estão reabrindo sua economia e voltando a normalidade — um novo conceito de normalidade que a Pandemia impôs.

Nestes países, embora existam temores do surgimento de uma nova onda de contágios meio ao processo de reabertura econômica e social, eles tem segurança em fazê-la e se necessário revogá-la.

No Brasil estamos longe disso e não sabemos nem em que nível de disseminação estamos, só sabemos que o aumento nas taxas da doença ele é bem ingrime, não é nem uma curva, mas sim uma reta.

Estamos rumo ao precipício, cada vez mais próximos e Governo segue negligente e inerte, além de afastar investidores do país. No país agravam-se a crise sanitária e a crise econômica.

Os passeios do presidente estão mais para uma despedida, oxalá.

O barco já afundou.

O Jornal analítico

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