Cerca de 1 tonelada de combustível já vazou para o mar causando desastre ambiental. Petroleiro está encalhado desde 25 de julho em um recife de Pointe d’Esny com 3.800 toneladas de combustível a bordo.
O petroleiro japonês encalhado em um recife nas Ilhas Maurício, desde o dia 25 de julho, partiu em dois, segundo anunciado neste domingo (16) pela Mitsui OSK Lines.
O combustível começou a vazar pelas fissuras nas áreas danificadas na semana passada e entre 800 e 1.000 toneladas foram dispersadas no oceano, em uma área considerada um paraíso ecológico, por suas águas cristalinas.
As equipes de intervenção iniciaram uma corrida contra o tempo para bombear o restante do combustível e amenizar os danos ambientais.
A catástrofe provocou a revolta da população, que junta esforços para tentar diminuir o desastre ambiental causado pelo óleo vazado. Moradores da região acusam autoridades por negligência e questionam por quê as operações para extrair o combustível não começaram no momento do acidente com o petroleiro.
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O primeiro-ministro das Ilhas Maurício, Pravind Kumar Jugnauth rebateu as acusações. Ele afirmou que inicialmente os especialistas consultados pelo governo consideravam pequeno o risco de vazamento de combustível no mar.
Akihiko Ono, vice-presidente executivo da Mitsui OSK Lines, havia pedido desculpas publicamente e prometeu fazer o que fosse possível para conter o vazamento: “Pedimos desculpas profusamente e profundamente pelos grandes problemas que causamos”.
O ministro japonês do Meio Ambiente, Shinjiro Koizumi, disse neste sábado (15) que Tóquio planeja enviar uma equipe de funcionários e outros especialistas às Ilhas Maurício para avaliar os danos do derramamento de óleo.
Confira imagens do desastre ambiental nas Ilhas Maurício:






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