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Debandada do ministério da Economia escancara populismo eleitoreiro

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Fraco, Paulo Guedes vê debandada no ministério da economia após pedalada fiscal de Bolsonaro por Auxílio Brasil.

O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, pediram exoneração de seus cargos ao ministro da Economia, Paulo Guedes, nesta quinta-feira (21).

A secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento, Gildenora Dantas, e o secretário-adjunto do Tesouro Nacional, Rafael Araujo, também pediram exoneração de seus cargos.

Após fala de Guedes afirmando que iria burlar o teto de gastos para bancar o tal Auxílio Brasil o mercado financeiro teve queda abrupta, o dólar subiu e o risco Brasil aumentou. Afinal, ele assumiu a pedalada fiscal. Paulo Guedes rompeu a dívida pública para salvar seu tresloucado chefe.

Após essa burlada cinematográfica do teto de gastos, os principais secretários do Ministério da Economia e suas equipes pediram exoneração de seus cargos.

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Paulo Guedes burla o teto de gastos para tentar ajudar Bolsonaro a se reeleger de qualquer forma, mas dá um tiro no próprio pé.

Fraco, Paulo Guedes não tem a mínima condição de manter um ministério em suas mãos, ainda mais agora com a debandada de seu ministério. Ele nunca foi técnico, ele é talvez um dos mais Bolsonaristas dos ministros.

É impagável ver Paulo Guedes passando por cima do teto de gastos que sempre defendeu para tentar aumentar a popularidade de Bolsonaro.

Assistir Paulo Guedes pedindo uma “licença” para gastar R$ 30 bilhões fora do teto para dar ao chefe o poder de distribuir um vale-reeleição é uma cena única, digna de Governo Bolsonaro.

O tal do Auxílio Brasil é um projeto sem pé nem cabeça que ninguém sabe como vai funcionar, nem mesmo o governo. O Auxílio Brasil é apenas de cunho eleitoreiro, nada mais.

Seria importante sim um programa estruturado que desse dignidade às pessoas – que o Governo tirou nesses quase três anos com suas trapalhadas e incompetências. Basta ver o cenário social e econômico do país, pessoas lutando por carcaças e restos de comida.

Mas não é o caso dessa proposta de Auxílio Brasil que irá acabar assim que a eleição acabar. Sim, o auxílio é apenas até o final de 2022 e coitado do próximo presidente que irá assumir essa terra arrasada.

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