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Aos loucos, o Brasil de Jair.

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No Brasil, os primeiros asilos para os então chamados alienados, posteriormente considerados doentes mentais, foram construídos em meados do século XIX. Era quase impossível andar pelas ruas do Rio de Janeiro no início da década de 1830 sem se deparar com os tais alienados vagando por becos e vielas. Na época, sem serem tratados como doentes mentais e que necessitavam de cuidados especiais, eram recolhidos às enfermarias da Santa Casa de Misericórdia ou à cadeia pública, onde a maioria saia morta.

O tratamento psiquiátrico dos pacientes com problemas mentais  só começou a ser pautado em meados do século XX, com Pedro II . O Hospício Pedro II, também chamado de “Palácio dos Loucos”, abriu suas portas em dezembro de 1852.

“Tá, mas eu vou ler uma matéria que conta a história do Louco?”

Não, mas era preciso o introduzir ao tema..

Será que Pedro II previu o que teríamos em 2020? Hoje podemos estudar essa possibilidade, já que temos um louco vivendo no Palácio, só que do Planalto. Brincadeiras a parte, vamos à seriedade que a matéria merece e ao assunto que nela irei abordar.

Vou tratar quatro dos mais de quarenta efeitos colaterais da Cloroquina ou Hidroxicloroquina. Pasmem! Um ex-paraquedista, que não pode receitar nem uma aspirina por não ser médico, receita para um país inteiro um remédio que não tem eficácia comprovada cientificamente contra a Covid e tais medicamentos podem causar de 40 à 70 efeitos colaterais, todos em bula.

O presidente, agora Pajé, comete essa insanidade contrariando todas e as mais respeitadas entidades médicas nacionais e internacionais.

Por isso eu iniciei o texto introduzindo a “loucura” no Brasil, pois escolhi para tratar na matéria todos os possíveis distúrbios psiquiátricos que a Hidroxicloroquina e a Cloroquina podem causar! Vamos aos efeitos colaterais.

Os efeitos são: Labilidade emocional, nervosismo, psicose e comportamento suicida.

” Poxa, quanto nome esquisito eim! Labilidade, psicose…. O que significa cada um deles?”

Calma, eu não iria apenas jogar aqui esses efeitos colaterais e não explicá-los, afinal, o sentido do Jornal é informar! Vamos lá…

Labilidade Emocional: Mudança abrupta no humor ou estado emocional. Inversões repentinas de ânimo e sem motivo aparente; falta de controle em relação às suas emoções; comportamentos impulsivos mais presentes; vazio existencial; atitudes autodestrutivas; crenças limitantes fortalecidas; sentimentos e emoções à flor da pele.

Nervosismo: O nervosismo pode ser comparada ao estresse, que causa ritmo acelerado, movimentos tensos, inquietação, irritação constante, sensação de paralisia, preocupação constante e fadiga. As pessoas que passam por situações nervosas com regularidade têm duas vezes mais chances de terem um infarto na hora seguinte ao problema, pois um impacto emocional  que seja negativo aumenta a frequência cardíaca. Mais cortisol, hormônio relacionado ao estresse, é liberado. A adrenalina também aumenta, assim como a noradrenalina e a epinefrina. Para uma pessoa que tenha uma placa de gordura na artéria, aumenta o risco de seu rompimento. Consequentemente, há chance de entupir uma veia do coração e levar ao infarto.

Psicose: Transtorno mental causado por uma desconexão da realidade. Faz com que as pessoas percebam ou interpretem as coisas de maneira diferente das pessoas que as rodeiam. Isso pode envolver alucinações ( ver ou ouvir coisas que os outros não vêem ou ouvem) ou delírios (falsas crenças) Durante um episódio psicótico, os pensamentos e percepções de uma pessoa são perturbados e o indivíduo pode ter dificuldade em entender o que é real e o que não é.

Comportamento suicida: O comportamento suicida inclui o suicídio consumado e a tentativa de suicídio. Pensamentos e planos suicidas são chamados ideação suicida.

Sem falar nos já conhecidos problemas cardíacos, oculares, convulsionais, gastrointestinais e mais outras dezenas.

“Uau! Como alguém em sã consciência pode sair por aí receitando aos quatro ventos um remédio desses? Será que ele usa a Cloroquina?”

Aos loucos, o Brasil de Jair.

Pois é, só pode! Os efeitos condizem exatamente com os comportamentos do presidente. Tá explicado. Trump pelo menos já assumiu que vem tomando há um tempo a Hidroxicloroquina. Bolsonaro e Maduro não nos enganam, seus comportamentos falam por eles…

Ao mandar o interino/atual ou sei lá o que, ministro da saúde —outro que não é médico— assinar um protocolo para ampliar a aplicação da Cloroquina para tratamento da Covid-19 (que não existe comprovação de sua eficácia, após dezenas de importantes estudos terem essa conclusão). Bolsonaro submete mais um risco à população, fora o vírus que já assola o país.

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Diversos especialistas de diferentes entidades das mais renomadas e importantes do país publicaram um documento repudiando e demonstrando o crime que comete o Governo ao protocolar tal decisão.

“Em uma situação de emergência global de saúde pública, como a pandemia causada pelo SARS-CoV-2, cabe ao Poder Público garantir o bem-estar da população de forma responsável e embasada em conhecimento produzido pela ciência, e não a submeter ao risco adicional de um tratamento sem garantias de segurança e eficácia sob a chancela de uma política nacional de saúde”,

O documento é assinado por médicos da Academia Nacional de Medicina, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), da Universidade de São Paulo (USP), da Universidade do Estado do Amazonas e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre outras instituições.

Pode-se declarar insanidade mental ao presidente após mais esse episódio? Já foram diversas as demonstrações de insanidade mental de sua parte, mas essa coloca efetivamente em risco a vida das pessoas.

Na visão da lei civil, a insanidade revoga obrigações legais e até atos cometidos contra a sociedade civil com diagnóstico prévio de psicólogos, julgados então como insanidade mental. Pois bem, que ele seja submetido a testes psicológicos! Do jeito que está não dá mais.

Como disse o presidente: “Quem é de direita toma Cloroquina e quem é esquerda, toma Tubaína”

Menos mal pra quem é de esquerda, né? Mas pra você que é de direita, vai um recado importante!

Não há estudos dos efeitos de Hidroxicloroquina administrado por vias não recomendadas. Portanto, por segurança e para garantir a eficácia deste medicamento, a administração deve ser somente por via oral!! (vide bula)

Não queiram contrariar mais essa recomendação por teimosia, ou por prazer. rsrs

Renan Aversani

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1 comentário
  1. […] as recorrentes demonstrações de ingerências, resultaram mais uma vez, em gastos do dinheiro público com a Cloroquina – O remédio sem […]

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