Na noite de segunda-feira (1º), contas do Twitter ligadas ao grupo Anonymous Brasil, vazaram supostos dados pessoais do presidente Bolsonaro (sem partido), seus filhos, integrantes do governo e aliados do presidente, como a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, do ministro da Educação, Abraham Weintraub, do empresário Luciano Hang e do deputado federal Douglas Garcia (PSC-RJ).
Entre os dados que foram divulgados na rede social, estão os números dos celulares, CPFs, endereços, bens declarados, participação em empresas e até dívidas. Todos foram compilados em um documento no Pastebin.
A conta do grupo Anonymous Brasil estava sem publicar no Twiiter desde 2018 e saiu do ar uma hora após o vazamento. Contudo, o grupo fez uma nova conta e compartilhou uma piada com o slogan do presidente: “Hack acima de tudo, dados acima de todos”. Logo após fez outro post em que diz “os verdadeiros terroristas são Bolsonaro, Donald Trump e Eduardo Bolsonaro”.
Bolsonaro, nesta terça-feira comentou em sua conta no Twitter sobre o caso caso e chamou o vazamento de intimidação, “clara medida de intimidação”. Segundo ele, medidas legais estão em andamento para que os crimes “não passem impunes”.
O ministro da Justiça André Mendonça, determinou que a Polícia Federal apure vazamentos e abra inquerito para apurar os vazamentos.
Segundo Mendonça, “as investigações devem apurar crimes previstos no Código Penal, na Lei de Segurança Nacional e na Lei das Organizações Criminosas”.
O Jornal Analítico
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