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Ah, as metáforas da vida…

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Numa metáfora futebolística, o vírus é como uma bola quicando em frente a um gol sem goleiro, só esperando o atacante chutá-la. 
O brasileiro, como gado, caiu na armadilha e virou o atacante, o camisa 9, que fecha os olhos e enche o pé.

Só que quando perceber que enfiou o pé, mas na Jaca, será tarde demais.

Ainda dentro de uma metáfora futebolística, o presidente age como aquele “torcedor amendoim”, torcedor bem comum do seu time de coração, o Palmeiras. A turma do amendoim, como eram chamados por Felipão era aquela parcela da torcida que ficava comendo amendoim na arquibancada e xingando tudo que os desagradava e ia contra seus achismos sobre futebol. Assim está o Jair: não entra em campo, se acha o sabe-tudo, mas nada entende. Só faz barulho e atrapalha!

Ah, as metáforas da vida...
Não sei o que tô fazendo aqui, mas tô reclamando! Agem agem agem queremos o Ramagem!

Infelizmente, voltando para a realidade dura e cruel que estamos vivendo e deixando de lado esse sarcasmo, vamos falar do comportamento imoral, desprezível e psicopata do presidente que não demonstra sensibilidade com as milhares de mortes que temos e com as que virão.

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Ao atingirmos ontem, sábado (9), o triste número de 10.627 mortos no país pela Pandemia, o presidente que desmarcou o tal churrasco, foi dar uma volta de Jet ski no lago Paranoá, em Brasília.

Bolsonaro a lá Collor, quer transmitir a ideia insensata de que tudo está bem, que o dia está maravilhoso para andar de Jet Ski, fazer um churrasco e que ele é inabalável, saudável; lava a mão diante os fatos, o que o levará a afundar.

Veja a intenção do naco grupo de lobistas que se reuiniram com ele essa semana, Pasmem! A Indústria de brinquedos e a de produção de automóveis reclamaram que seus lucros estão prejudicados com o isolamento imposto e que todos devam voltar às compras, mesmo isso custando milhares de vidas.

Fora a pressão para agradar esses grupos,  a imensa obsessão em fazer a atividade não parar tem um porque ainda mais psicopata: é  eleitoreiro!  Com o desemprego que será algo inevitável, chegará em 2022 sem a mínima possibilidade de reeleição. Isso é o que mais o incomoda. Não o desemprego em si, mas o prejuízo á sua imagem e a derrota eleitoral.

Ficará marcado como o presidente do “E daí?” O presidente café com leite e o Coveiro.

Renan Aversani

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