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“Acabou, porra!” Acabou o que, o Calmante? Tresloucado e autoritário.

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O presidente está acoado com a operação da PF que atingiu seus aliados e colocou em cheque seu governo. A Polícia Federal realizou tal operação contra as fake news ontem quarta-feira (27), sob ordem do ministro Alexandre de Moraes do STF, apoiado pelo STF, Legislativo e antes até pela PGR—que disse que não havia ilegalidades no inquérito; que isso seja bem claro.

Hoje vimos o emparelhamento do ministro da Justiça, André Mendonça, defendendo ministro do governo em inquérito. É algo nunca visto antes, utilizar um ministro da Justiça como advogado de ministro governamental não existe. Moro não aceitaria isso, jamais.

O presidente e seus aliados alegam que sua liberdade de expressão está em jogo. A lei é clara e ela proíbe disseminar conteúdo que pregue de alguma maneira um risco a democracia, coisa que eles fazem constantemente e agora com um tom de ameaça.

O presidente, seus aliados, seus filhos e sua claque confundem liberdade de expressão com cometimento de crime. Ele joga com as palavras e diz que Fakenews é liberdade de expressão. Ele não nega as acusações sobre serem falsas as notícias e defende o direito de propagar as fakes como se não fosse uma ilegalidade.

“Essa historinha de querer criminalizar o crime de ódio é um artifício para censurar a mídia social. Essa mídia social me trouxe à Presidência. Sem ela, não estaria aqui.”

Jair Bolsonaro

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A questão é de interpretação de texto, é pobreza intelectual. Não é possível um governo utilizar-se de notícias falsas, é uma insanidade.

Bolsonaro se mostra desesperado e despreparado com suas bravatas. Ontem seu filho falou em ruptura democrática com o Supremo. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), cogitou, durante uma live, a necessidade de adoção de “medida enérgica” pelo pai. O deputado falou ainda em “momento de ruptura” e disse que a questão não é de “se”, mas, sim, de “quando” isto vai ocorrer.

Já o presidente pregou desobediencia e disse que decisão judicial não se cumpre, o que é crime. Não concorda com a lei, não quer acatar as decisões do Supremo que é o guardião da constituição. Gravíssimo, inacreditável!

Se Jair Bolsonaro não concorda com a decisão da lei, recorra e não a chame de absurda ou ilegal. Que fique bem claro que a ordem judicial deveria ser cumprida sim, pois não era ilegal. Ele, Bolsonaro, como um papagaio repete argumentos fracos e incoerentes para alegar ilegalidades inventadas por ele. Patético.

"Acabou, porra!" Acabou o que, o Calmante? Tresloucado e autoritário.
Imagem de headtopics.com

Instituições democráticas estão perdendo o controle da situação e o presidente perdendo medo dos órgãos de controle. O presidente do congresso e da Câmara precisam reagir colocando limites e defender a democracia que a muito tempo não era ameaçada, porém hoje se mostra mais ameaçada do que nunca.

O STF apenas aplica a lei e o Governo se incomoda. Quando a lei é a seu favor o presidente dá parabéns, quando a lei é contra, o presidente sai da casinha, grita, esperneia, faz ameaças e quer usar a instituição para proteger os seus, emparelhamento.

Bolsonaro não quer mais respeitar a democracia e quer instaurar sua ideia como uma verdade. Problema psiquiátrico. Parece uma criança que é dona da bola e quer ditar as regras. Ele não entendeu ainda o que é uma democracia.

O mercado internacional está fugindo do país, diversos investidores estão retirando seus ativos do Brasil que hoje é o mais afetado nessa crise devido ao presidente que temos. Um presidente que não tem decoro, que demonstra instabilidade e criador de crises institucionais e ameaça a democracia.

Acabou pra você Bolsonaro, acabou. Você faz o país retroceder e coloca em perigo a democracia. Além de promover um genocídio diante a Pandemia por omissão e negacionismo.

O Jornal Analítico

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1 comentário
  1. […] que levar essa carta aberta dos investidores para o lado pessoal e ideológico, por teimosia e dificuldade cognitiva, será o mesmo que assinar um atestado de […]

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